Ansiedade e Culpas Femininas: Por que nos cobramos tanto?
- Isabelle Soares
- há 6 dias
- 2 min de leitura
Você já se pegou pensando que deveria dar conta de tudo? Ser mais presente, mais produtiva, mais forte, mais tranquila, mais organizada... tudo ao mesmo tempo? Muitas mulheres vivem com uma sensação constante de que estão em débito com elas mesmas e com o mundo. E essa cobrança interna excessiva pode ser um gatilho silencioso para a ansiedade.
Neste artigo, vamos conversar sobre a relação entre ansiedade e culpa feminina, de onde vem essa necessidade de perfeição e como podemos começar a mudar esse ciclo.
Por que nos cobramos tanto?
Ao longo da história, as mulheres foram ensinadas a cuidar de todos — da casa, dos filhos, do trabalho, da família, das emoções alheias — e, muitas vezes, a se colocarem por último. Essa sobrecarga é passada de geração em geração e cria um padrão inconsciente: o de que a mulher ideal é aquela que aguenta tudo, que resolve tudo, que nunca erra.
Esse ideal é inalcançável, mas mesmo assim, muitas mulheres tentam alcançá-lo. E quando não conseguem, o que aparece? A culpa. E com a culpa, vem a ansiedade.
Como a culpa alimenta a ansiedade?
A culpa constante cria um estado de alerta. Pensamentos como "eu devia estar fazendo mais", "não sou boa o suficiente" ou "falhei de novo" ativam respostas no corpo como tensão muscular, aceleração dos batimentos e dificuldade de relaxar. Aos poucos, a mente vai se acostumando a viver nesse estado, o que se transforma em um ciclo de ansiedade crônica.
O problema é que a culpa, nesse caso, não serve como aprendizado, mas como punição. Ela não ajuda a melhorar, apenas machuca. E, com o tempo, faz com que a mulher perca a conexão com quem ela é de verdade, vivendo em função do que "deveria ser".
Como quebrar esse ciclo?
A boa notícia é que é possível mudar esse padrão. Aqui vão algumas reflexões e atitudes que podem ajudar:
Questione os seus "deveria": Sempre que pensar "eu deveria ser mais isso ou aquilo", pergunte: de onde vem essa expectativa? Ela é realista ou é algo imposto?
Permita-se ser humana: Todas erram, sentem medo, se cansam. Isso é humano, não é falha. Acolher suas limitações é um ato de coragem.
Comece a praticar a autocompaixão: Fale com você mesma como falaria com uma amiga querida. Com compreensão, paciência e respeito.
Considere a terapia como aliada: A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) ajuda a identificar padrões de pensamento disfuncionais e substituí-los por outros mais saudáveis. Ela é uma ferramenta poderosa para quem deseja se libertar da culpa crônica e viver com mais leveza.
Conclusão
A ansiedade e a culpa não precisam fazer parte da sua rotina. Se você sente que está sempre se cobrando demais, saiba que é possível aprender a se olhar com mais gentileza e encontrar novos caminhos para viver com mais tranquilidade e verdade.
Se esse texto fez sentido para você, talvez seja o momento de dar um passo em direção a esse cuidado. Estou aqui para te ajudar.
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Isabelle Soares
Psicóloga – CRP05/73267
Instagram: @isabellesoares.psi
Meu perfil no Terappia: Isabelle Cristina de Oliveira Soares
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