Trauma não é sentença: como escrever um novo capítulo da sua história
- Juliana Terenzi
- 19 de fev.
- 2 min de leitura
O trauma pode marcar profundamente nossas vidas, deixando cicatrizes que, muitas vezes, parecem impossíveis de apagar. Para muitos, a dor do passado se torna uma sombra constante, afetando relações, autoestima e a forma como enxergam o mundo. Mas, como disse Peter Levine:
"O trauma é um fato da vida. No entanto, não precisa ser uma sentença de vida"
Isso significa que, embora não possamos mudar o que aconteceu, podemos transformar a forma como essa história continua a ser escrita.
A neurociência já comprovou que o trauma altera a maneira como nosso cérebro processa o presente.
Respostas automáticas de medo, hipervigilância e até mesmo bloqueios emocionais podem ser vestígios dessas experiências.
No entanto, o cérebro também tem uma capacidade incrível de cura e adaptação. Com o suporte certo — seja através da terapia, do autoconhecimento ou de novas experiências —, é possível reprogramar essas respostas e aprender a viver além das dores do passado.
Muitas vezes, a sensação de estagnação vem da crença de que superar um trauma significa "deixá-lo para trás". Mas a cura não é sobre esquecer, e sim sobre RESSIGNIFICAR.
É sobre olhar para sua história e perceber que, apesar das marcas, você tem o poder de escolher um caminho diferente a partir de agora. O passado pode ter te moldado, mas ele não precisa definir quem você é.
Se você sente que ainda está presa eventos dolorosos, lembre-se: sua dor é válida, mas sua vida não precisa ser eternamente sobre ela.
O processo pode ser longo, e os dias difíceis fazem parte dele. Seu trauma não precisa ser sua sentença. Ele pode ser o ponto de virada para uma nova história.
E você? Já sentiu que o trauma ainda te prende?
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