Ciúmes e Traição: O Que a Psicanálise Revela Sobre Nós?
- Evelyn Martins
- 16 de jan.
- 1 min de leitura
Traição e Ciúmes: Um Olhar Psicanalítico
Na psicanálise, a traição e o ciúme são temas complexos que revelam muito sobre nossa subjetividade. Sigmund Freud, em sua obra, apontava que o ciúme é um sentimento universal, dividido em três camadas: normal, projetado e delirante (FREUD, 1922). O ciúme normal está associado à perda do objeto amado, enquanto o ciúme projetado reflete desejos inconscientes e reprimidos que são atribuídos ao outro. Já o ciúme delirante, por sua vez, pode surgir de processos psíquicos mais profundos ligados a inseguranças e fantasias inconscientes.
A traição, por outro lado, está muitas vezes relacionada com o rompimento de contratos emocionais. Jacques Lacan trouxe uma perspectiva interessante ao falar sobre o desejo: "O desejo é sempre o desejo do outro" (LACAN, 1960). Esse entendimento sugere que, ao trair, o indivíduo pode estar buscando preencher uma falta interna, uma tentativa de lidar com o desejo que nunca se satisfaz por completo.
É importante refletir: estamos projetando nossas inseguranças no outro ou lidando com questões internas que nos causam sofrimento? Quando buscamos respostas no outro, nos afastamos do autoconhecimento e da oportunidade de enfrentar nossas próprias vulnerabilidades.
🧠 Você já parou para refletir sobre como o ciúme e a traição podem estar conectados com aspectos inconscientes?
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📚 Referências
FREUD, Sigmund. Sobre alguns mecanismos neuróticos no ciúme, na paranoia e no homossexualismo. Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, 1922.
LACAN, Jacques. O Seminário, Livro 11: Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise. Zahar, 1960.
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