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Colocando Limites: Desenvolvimento Humano e Saúde Mental

Introdução

Ah, o ser humano… uma mistura fascinante de sentimentos, sonhos e vivências. Como se fôssemos um grande quebra-cabeça emocional, não é mesmo?


E no meio desse emaranhado todo, a saúde mental surge como uma peça-chave. Afinal, equilibrar as emoções e buscar o desenvolvimento pessoal são objetivos universais.


Mas, olha só, às vezes nos esquecemos de algo tão importante quanto lembrar de regar as plantas: estabelecer limites. Sim, aqueles limites que nos protegem do excesso, que nos permitem dizer ‘não’ quando necessário e que nos lembram que não somos super-heróis (apesar de alguns de nós tentarem usar capas invisíveis).


Então, que tal reservarmos um tempinho para refletir sobre isso? Vamos lá: imagine que estabelecer limites é como montar uma cerca ao redor do seu jardim emocional. Não precisa ser uma cerca de arame farpado, claro. Pode ser uma cerca de flores coloridas, com portões que se abrem para momentos especiais.


E quando alguém tentar ultrapassar essa cerca, você pode gentilmente dizer: ‘Ei, amigo, aqui é o meu espaço sagrado. Vamos respeitar os limites, combinado?’

Então, que tal começar hoje?


Estabeleça limites com carinho, cuide do seu jardim interior e lembre-se de que você merece flores, risadas e um pouquinho de sol." 🌼🌿


Ah, e se precisar de mais dicas sobre como cultivar esse jardim emocional, estou aqui para ajudar! 😉


Importancia dos limites no processos terapeutico

A discussão sobre “limites” na psicanálise é fundamental para compreendermos a dinâmica terapêutica e o cuidado com os pacientes. Vou abordar dois aspectos importantes relacionados a esse tema:


  1. Casos-Limite e Fronteiras Psíquicas: Nos casos-limite, observamos um comprometimento na constituição de fronteiras no psiquismo dos pacientes. Essas fronteiras são essenciais para delimitar o eu, o outro e o mundo exterior. Quando essas fronteiras estão difusas, ocorrem dificuldades diagnósticas e no manejo transferencial. Por exemplo, pacientes com transtornos de personalidade limítrofe (borderline) frequentemente apresentam instabilidade emocional, relações interpessoais tumultuadas e dificuldade em manter limites saudáveis.

    O papel do psicanalista aqui é crucial: sua presença sensível é convocada para promover a experiência do cuidado, ajudando o paciente a reconstruir essas fronteiras internas.

  2. Ética e Limites na Relação Terapêutica: A ética na psicanálise exige a definição e manutenção de limites claros entre o analista e o paciente. Esses limites referem-se a aspectos como a confidencialidade, o respeito mútuo e as responsabilidades do analista. A confidencialidade, por exemplo, é um princípio ético fundamental. Ela garante que o paciente possa se expressar livremente, sabendo que suas palavras não serão compartilhadas sem seu consentimento. Além disso, o analista deve evitar qualquer violação ética, mantendo uma postura profissional e respeitosa.


Portanto, estabelecer limites na psicanálise não é apenas uma questão técnica, mas também ética e humana. É um processo delicado que envolve compreender as necessidades do paciente, respeitar sua subjetividade e, ao mesmo tempo, manter uma postura profissional. Afinal, cuidar do outro requer sensibilidade e responsabilidade.


Conclusão

Em nossa jornada de desenvolvimento humano, precisamos reconhecer nossos próprios limites e aprender a respeitar os limites dos outros. A psicanálise nos convida a explorar essas fronteiras, aprofundando nossa compreensão de nós mesmos e dos que nos rodeiam. Portanto, que possamos seguir em busca de um equilíbrio saudável, lembrando sempre que, às vezes, dizer “não” é um ato de amor próprio e autocuidado.


Espero que este texto tenha sido útil! Se tiver mais alguma pergunta ou precisar de mais informações, estou à disposição. 😊📚


Algumas referencias teóricas:

1: Couto, R. H. O. (2008). Psicanálise e saúde mental: uma aposta. Rio de Janeiro: Companhia de Freud.

2: Alberti, S., & Figueiredo, A. C. (Orgs.). (2006). Psicanálise e saúde mental: uma aposta. Rio de Janeiro: Companhia de Freud.

3: Figueiredo, A. C., & Frare, M. (2008). Função do trabalho psicanalítico nos Serviços Residenciais Terapêuticos. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 11(3), 465-476.

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