A demissão de um emprego, o rompimento com uma grande amizade, o término de uma relação afetiva, a mudança de cidade/estado, a derrota de uma partida de futebol ou jogo, a morte de uma pessoa querida... Você já passou por alguma perda ao longo da sua vida?
Segundo teóricos da psicologia, as perdas são chamadas processos de luto e envolvem algumas fases, tais como: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Em tese, passamos pela dificuldade em aceitar a perda, a revolta diante do ocorrido, a tentativa de negociar a situação para mudá-la, a tristeza absoluta e por fim a ressignificação, quando conseguimos de fato seguir a vida.
Esse processo pode ter duração de meses ou anos, a depender da forma como cada um de nós se constitui enquanto pessoa, das nossas relações, das experiências do passado, do presente e da nossa rede de apoio. Todos esses fatores são fundamentais para determinar como será a nossa resposta a uma perda.
Será que diante do término de um casamento iremos passar anos com raiva do/a ex-cônjuge, monitorando sua vida atual e julgando suas escolhas amorosas? Ou será que após uma demissão, iremos passar alguns dias em casa, e depois nos candidatar a novas oportunidades de emprego? Será que em algum momento da vida seremos capazes de compreender e aceitar que as pessoas morrem, e as grandes mudanças, ao mesmo tempo que levam pessoas/situações queridas, também abrem espaço para novas possibilidades?
Fato é que as perdas são processos inerentes da existência humana, e estarão, de uma forma ou de outra, sempre se repetindo ao longo de nossas vidas. Como estamos nos cuidando para lidar com elas de forma saudável e menos prejudicial ao nosso bem-estar, a nossa saúde mental?
O processo de autoconhecimento se torna fundamental nesse caso, para que sejamos capazes de compreender onde mais dói, quais são os nossos apegos, como lidamos com situações que fogem do nosso controle, quais ferramentas temos à nossa disposição para lidar com elas. Para isso, existem vários recursos que podem nos ajudar, sendo um deles a psicoterapia, onde, a partir de uma relação de confiança entre a/o psicóloga/o e a/o cliente, será possível olhar e descodificar cada traço de nossa personalidade e comportamento.
Te desafio, vamos juntos nessa? Que tal iniciar hoje a psicoterapia? Se conhecer melhor para lidar melhor com os processos de luto e demais situações da vida? Diga sim a você mesma/o!
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