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O que é ser bipolar?

Atualizado: 27 de jul.

O termo bipolar acabou sendo banalizado. Qualquer pessoa que tenha mudança de humor bruscas durante o dia ou durante a semana, acaba sendo julgada, de forma leiga como “bipolar” pelas pessoas. Este fato, não ajuda na prevenção e promoção do Transtorno Afetivo Bipolar (TAB), que iremos falar sobre aqui hoje.

O Transtorno Bipolar (CID F 31) é uma doença, já considerada, inclusive, como deficiência psicossocial no Brasil.

 

O Dia Mundial do Transtorno Bipolar é em 30 de Março, devido a data de aniversário do artista Van Gogh. Uma em homenagem à condição psíquica com que o pintor convivia. Assim como ele, estima-se que até 5% da população tenha o diagnóstico, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). (2023)

 

Este transtorno mental com causas biológicas, neuroquímicas e psicossociais em que existe uma alteração do humor, onde a pessoa apresenta uma alternância de períodos de depressão com períodos de euforia (mania ou hipomania)


  • O Transtorno Bipolar afeta cerca de 140 milhões de pessoas no mundo.

  • O fator genético contribui para o surgimento do Transtorno Bipolar, mas filhos de pais com o transtorno podem não apresentar a doença apesar de carregarem os genes.

  • O Transtorno Bipolar aparece quase sempre antes dos 30 anos, com mais frequência entre 18 e 25 anos.

  • 50% dos portadores da doença tentam o suicídio pelo menos uma vez na vida e 15% realmente se suicidam.

  • Atualmente, as pessoas levam em média 10 anos para serem diagnosticados com transtorno bipolar. O desconhecimento, o preconceito e a autoestigmatização sobre esse transtorno do humor são os principais motivos que levam à demora. Além disso, é uma doença que têm muitos sintomas parecidos com outras doenças mentais, o que implica nessa demora em acertar o diagnóstico final.


Vale saber que existem diferentes tipos de Transtorno Bipolar:

1)      Transtorno Bipolar Tipo I;

2)      Transtorno Bipolar Tipo II;

3)      Transtorno Ciclotímico;

4)      Transtorno Bipolar como consequência de outras doenças ou induzida pelo uso de diversas substâncias.


>> O Transtorno Bipolar Tipo I diferencia-se do de Transtorno Bipolar Tipo II pela presença de algum episódio anterior de mania.


>> No Transtorno Ciclotímico, há vários períodos de sintomas hipomaníacos e inúmeros períodos de sintomas depressivos.


>> O Transtorno Bipolar tipo II é diferente do Transtorno Ciclotímico pela presença de um ou mais episódios depressivos.


>> Quando ocorre um episódio depressivo maior após os dois primeiros anos de Transtorno Ciclotímico, é estabelecido o diagnóstico adicional de Transtorno Bipolar tipo II.


Uma observação importante a se fazer: existe a depressão do Transtorno Bipolar, que apesar de muito parecida com a depressão dos Transtornos Depressivos, tem o tratamento medicamentoso e o psicoterápico diferentes. O erro no diagnóstico, pode piorar os problemas se você tiver o Transtorno Bipolar e estiver fazendo tratamento para Transtorno Depressivo Unipolar.


 

Geralmente quando a depressão é leve, a maioria das pessoas tem dificuldade de percebê-la ou nem a percebe, podendo levar ao agravamento da doença.

Existe também dificuldade em reconhecer a hipomania, pois pode ser confundia com um momento de maior disposição e bem-estar ou ainda achar que os comportamentos explosivos e irritadiços fazem parte só da personalidade da pessoa – “ele é estouradão! Ela é pavio curto! Ele é arrogante!” (Novamente a banalização da doença).


Ainda não há exames específicos para detectar a Depressão ou o Transtorno Bipolar, embora existam estudos e pesquisas em andamento. Por isso é importante procurar um psiquiatra para investigar ao notar mudanças no comportamento e no humor da pessoa. As manifestações não são iguais para todas as pessoas, mas os sintomas mais comuns são:


Depressão (tanto nos Transtornos Depressivos como no Transtorno Bipolar)

  • Sentimentos persistentes de inutilidade, rejeição, angústia, vazio e/ou culpa

  • Pessimismo e desesperança

  • Desânimo e choro significativos

  • Dificuldade de concentração ou de tomar decisões devido insegurança, medos e indecisões

  • Baixa autoestima

  • Fadiga, cansaço ou baixa energia

  • Insônia ou hipersonia (sono aumentado)

  • Perda de apetite, perda de peso ou ganho de peso

  • Inibição geral das funções, lentidão na fala e nos movimentos

  • Pensamentos de morte ou de suicídio

  • Irritabilidade, explosões de raiva, ansiedade ou inquietação

  • Diminuição da libido

  • Incapacidade de sentir prazer em atividades que antes da depressão eram agradáveis

  • Isolamento social

  • Dores e outros sintomas físicos geralmente não justificados por outros problemas médicos, tais como, cefaleias, sintomas gastrintestinais, dores pelo corpo, pressão no peito

 

Mania e Hipomania (os sintomas são os mesmos, mas na hipomania, diferentemente do que na mania, a pessoa não tem sintomas psicóticos e o episódio hipomaníaco tem menor gravidade, onde não causa prejuízo acentuado no funcionamento social ou profissional ou não necessita de hospitalização e/ou internação para a prevenção de danos a si ou a outras pessoas. Aqui, a banalização da doença mostra-se positiva para a sociedade, já que uma pessoa em hipomania, está produtiva e eufórica.

  • Autoestima excessivamente elevada – alegria e bem-estar inabaláveis

  • Irritabilidade e/ou agressividade

  • Sentimento de grandeza – a pessoa imagina que é especial ou possui habilidades especiais, é capaz de considerar-se um escolhido por Deus, uma celebridade, um líder político (delírios)

  • Sente-se invencível, acha que nada poderá detê-la

  • O senso de perigo fica comprometido, e envolve-se em atividade que apresentam tanto risco para integridade física como patrimonial: gastos e compras desenfreados, comportamentos sexuais de risco, investimentos financeiros insensatos, situações de perigo para os outros e a si próprio (pela ausência do medo)

  • A pessoa pode se envolver em vários projetos novos ao mesmo tempo

  • Muita energia – mesmo sendo produtiva, existe uma hiperatividade, não consegue ficar parada, sentada por mais do que alguns minutos ou relaxar

  • A pessoa fala rápido e fala mais do que o habitual

  • Seus pensamentos parecem acelerados com um “turbilhão de ideias”

  • A necessidade de sono nessa fase é menor

  • Mesmo estando alegre, explosões de raiva podem acontecer.


Em crianças e adolescentes, os sintomas são os mesmos, porém podem ser confundidos com falta de educação, birra, agressividade, irritabilidade, falta de motivação, mau humor, tristeza ou muita energia, animação e ansiedade e isso acontece porque geralmente eles têm dificuldades em se expressar e nomear as próprias emoções ou por acharem que estas características são típicas da fase da adolescência.


 Mas quando devo me preocupar?


Quando perceber que apresenta pelo menos, cinco dos sintomas deprimidos ou três dos sintomas de mania/hipomania comentados acima, por um período de duas semanas e/ou já percebe prejuízos em seu funcionamento, o ideal é que procure auxílio profissional de um psiquiatra e psicólogo para uma avaliação mais profunda e completa. Quanto antes reconhecer e tratar o transtorno, melhor! Liberte-se de estigmas e preconceitos, busque sua qualidade de vida.

Apesar de ser prioritário, o tratamento medicamentoso não é suficiente, pois, uma vez controlados os fatores biológicos, faz-se necessário trabalhar com a pessoa para ela recuperar sua capacidade funcional e lidar com os prejuízos acarretados pelas consequências do transtorno (perdas de emprego, de relacionamentos, de oportunidades, da autoestima e construção de uma visão negativa da vida, entre outros).

 

Como a Rede de Apoio pode ajudar (Família e Amigos) ? Vale sempre lembrar que:

 

  •  A pessoa não escolhe ter o transtorno, seja ele depressão ou bipolar e nem é culpada em tê-lo;

  • Estar depressivo não é estar triste e estar em mania, euforia não é estar alegre;

  • Não é falta de fé, religião ou de crença em um ser superior;

  • Respeito, compreensão, paciência e apoio são fundamentais;

  • Ouvir, acolher e auxiliar sem julgamentos e sem cobranças, serão incentivos importantes para a pessoa buscar, aderir e permanecer em tratamento;


A Depressão e o Transtorno bipolar têm alto impacto na vida da pessoa e de seus familiares, trazendo significativo comprometimento nos aspectos sociais, ocupacionais e em outras áreas de funcionamento. Sendo assim, o auxílio da família e dos amigos é de suma importância no suporte à pessoa com transtorno, exemplos:


  • Ao notarem mudanças no comportamento da pessoa, antes de tudo, procure estar informado sobre as características da doença para que quando for conversar com a pessoa, consiga fazer uma comparação dos sintomas com os comportamentos dela.

  • Oriente e encoraje-a a buscar ajuda profissional;

  • Acompanhá-la nas consultas pode ser uma forma de ajuda-la e se mostrar disponível;

  • Ajudá-la a seguir as orientações médicas e psicoterápicas;

  • Comunicar os profissionais que fazem o acompanhamento da pessoa em caso de suspeita de ideias, comportamentos e tentativas de suicídio e desesperança.

  • Convidá-la para participar de atividades prazerosas, porém sem cobrança excessiva;

  • Incentivá-la a adotar um estilo de vida saudável;

  • Ajudá-la a perceber os “gatilhos”;

  • Diminuir, na medida do possível, os impactos de eventos estressores sobre a pessoa;

  • Lembrá-la de tomar o remédio;

  • Estabelecer algumas regras de proteção durante fases de normalidade do humor, como retenção de cheques e cartões de crédito em fase de mania; auxiliar a manter boa higiene de sono; evitar drogas e álcool;

  • Ao observar sinais de resistência ou piora, acionar os profissionais que fazem o acompanhamento e alertá-los – isso pode evitar o agravamento, uma recaída ou até a interrupção do tratamento.

  • Construir uma rede de assistência para si mesmo já que é muito comum surgirem dificuldades no lidar com a pessoa uma vez que ela pode apresentar pensamentos negativos, falta de esperança, agressividade e resistência ao tratamento.


 

  • Perdas: doença, morte de alguém importante na vida da pessoa, separação, desemprego, dificuldades financeiras;

  • Ganhos: casamento, reconciliação, gravidez, nascimento, melhora de padrão financeiro;

  • Privação de sono;

  • Alteração de fuso horário;

  • Uso de álcool e drogas;

  • Parada ou diminuição da medicação.


 

A pessoa mais interessada no próprio bem-estar é quem está doente. A pessoa com Transtorno Bipolar ou Depressão tem uma doença que costuma durar a vida toda, que se mantém sob controle com tratamento adequado. Sempre costumo falar aos pacientes com TAB/Depressão que a doença é crônica, crises vêm e vão, mas não podemos desistir quando elas vierem. Pois, em um momento você pode estar alegre, eufórico. Mas também é só uma fase. Depois pode vir a fase depressiva e o paciente terá que lidar com aquilo da mesma forma: é só uma fase.


Por esses motivos falo sempre aos pacientes trabalharmos em sessões os gatilhos que os levam para as crises maníacas, hipomaníacas ou depressivas para que possamos, cada vez mais, conseguir reduzi-las, atenuá-las de alguma maneira, além, claro, de contar com o tratamento medicamentoso diferenciado em momentos de crises agudas. Ninguém pode forçar o paciente. A não ser em situações que ponham em risco a sua segurança ou a de outros.


Portanto, se você já é diagnosticado com Transtorno Bipolar ou de Depressão:


  • Comprometa-se com o tratamento – discuta dúvidas com seu médico, eficácia dos medicamentos, possíveis efeitos colaterais e intolerância a esses efeitos;

  • Mantenha uma rotina de sono – mudanças no sono ou redução do tempo total de sono podem desestabilizar a doença; converse com seu médico, caso precise mudar o hábito de dormir;

  • Evite álcool e drogas – além de interagirem com algumas medicações, também agem no cérebro, aumentando o risco de desestabilização da doença; se tiver insônia ou inquietação, não se automedique – converse com seu médico;

  • Evite outras substâncias que possam causar oscilações no seu humor, como café em excesso, drinques, antigripais, antialérgicos ou analgésicos – eles podem ser o estopim de novo episódio da doença;

  • Enfrente os sintomas sem preconceito – discuta com seu médico sobre eles;

  • Se não estiver podendo trabalhar, converse com uma pessoa de confiança sobre o seu Transtorno. É mais sensato tirar uma licença, conversar com a família ou com o seu gestor, e se permitir convalescer;

  • Lembre-se: você está bem por tomar a medicação; se parar de tomá-la, mesmo após 5 ou 10 anos, os sintomas podem voltar sem prévio aviso. É preciso manter-se alerta para o aparecimento dos primeiros sinais, como insônia e irritabilidade;

  • Há indícios de que quanto mais crises da doença a pessoa tiver, mais ela continuará tendo e a gravidade aumenta. Por isso, procure participar ativamente do tratamento;

  • Descubra seus sintomas iniciais de nova crise depressiva ou maníaca – tome nota e avise imediatamente seu médico;

  • Aproveite períodos de bem-estar para redescobrir como você de fato é; como são os sentimentos de tristeza, alegria, disposição e como você lida com seus problemas;

  • Quanto mais você conhecer a doença, melhor você poderá controlar os sintomas no período inicial. Proteja-se: evite estímulos de risco em potencial, como decisões importantes, relações sexuais sem preservativos, projetos ambiciosos, gastos – ponha seus planos no papel e espere para executá-los quando se reequilibrar; procure canalizar hiperatividade ou ideias negativas para atividade física ou manual; se estiver deprimido, dê-se um empurrão, pois a iniciativa está em baixa;

  • Procure e aceite ajuda da família e dos amigos quando perceber que não consegue se cuidar sozinho.

  • É comum querer parar o tratamento, ou porque vai tudo bem, ou porque não está dando certo. Procure conversar com outras pessoas com o mesmo problema, que já passaram por isso. Lembre-se de como era seu sofrimento; discuta com a família se valeria a pena buscar uma segunda opinião sobre o diagnóstico e o tratamento.


História de Kanye West com o Transtorno Bipolar


O rapper Kanye West, em 2018, teve um episódio maníaco grave, onde teve que ser internado e hoje trata-se com medicações e psicoterapia.

West confirmou anteriormente em entrevistas que ele tem transtorno bipolar. A capa de seu álbum Ye apresentava a frase: “Eu odeio ser bipolar. É incrível.” Mais tarde, ele disse em uma entrevista: “Eu nunca tinha sido diagnosticado até os 39 anos. Mas, como eu disse no álbum, não é uma deficiência, é uma superpotência”.


Falando à Vogue em 2019, Kardashian falou sobre as lutas do marido e disse que não estava tomando medicamentos. “Para ele, tomar medicação não é realmente uma opção, porque apenas muda quem ele é”, disse ela na época. “No momento, tudo está realmente calmo. Mas podemos definitivamente sentir os episódios chegando e sabemos como lidar com eles”.


Kardashian disse na mesma entrevista: “Eu acho que algumas das coisas dolorosas que li online: ‘O que ela está fazendo? Ele não o está sendo impedindo…’ Como se fosse minha culpa se ele faz ou diz algo com o qual eles não concordam. Esse é o meu marido”, disse ela. “Eu compartilho todas as opiniões que tenho e o deixo saber quando acho que algo está errado. Ou, se ele estiver no meio de um episódio bipolar, farei tudo para apoiar e ajudar a acalmar a situação”.


Em uma entrevista com David Letterman, West explicou uma vez como era passar por um “episódio”. “Quando você está nesse estado, é hiperparanóico em tudo”, disse ele. “Todo mundo – esta é a minha experiência, outras pessoas têm experiências diferentes – todo mundo agora é ator. Tudo é uma conspiração. Você sente que o governo está colocando chips na sua cabeça. Você sente que está sendo gravado. Você sente todas essas coisas”, disse ele. “Você praticamente não confia em ninguém.”


Como ajudar pessoas com Transtorno Bipolar?


Antes de mais nada, é necessário conhecer a doença e o tratamento do Transtorno bipolar. Mesmo assim, cada novo episódio representa um desafio, porque se misturam problemas individuais, questões pendentes e características de cada família.  O primeiro passo depende apenas da pessoa com transtorno bipolar, de querer fazer o tratamento. Após isso, o apoio ao tratamento é fundamental para ajudar o paciente em momentos difíceis a manter os medicamentos na dose certa e no horário prescrito; bastam alguns dias sem tomar a medicação ou tomando menos que necessário para que ele entre em uma nova crise.


Compreender os sintomas – não como seu jeito de ser, mas como doença –, alivia muito e reduz o sentimento de culpa no deprimido. O doente em euforia requer firmeza e paciência, porque o relacionamento se torna mais desgastante; ele pode recusar as orientações da família, alegando que agora, toda vez que se sentir feliz e de bem com a vida, logo pensam que está em mania. A intervenção junto ao médico antes que o paciente perca a autocrítica previne consequências piores ou eventual internação.


Se os medicamentos estiverem causando efeitos colaterais muito incômodos e o paciente mencionar que quer parar com tudo isso, o médico deve ser informado. A família deve também estabelecer algumas regras de proteção durante fases de normalidade do humor, como retenção de cartões de crédito, evitar dirigir veículos em fase de mania e auxílio a manter boa higiene e um sono adequado, Programar atividades antecipadamente também é essencial.


Mesmo depois da melhora, há um período de adaptação e desapontamento; é importante não exigir demais e não superproteger, auxiliando o paciente a fazer algumas coisas, quando necessário; Evitar chamar o paciente de louco ou demonstrar outros sinais de preconceito que favoreçam o abandono do tratamento; tratá-lo normalmente e apontar sintomas com carinho; Aproveitar períodos de equilíbrio para diferenciar depressão e euforia de sentimentos normais de tristeza e alegria.

 

Alguns filmes sobre Bipolaridade: Mr.Jones, O Lado Bom da Vida, Com amor, Van Gogh e Loucura de Amor.



Justo LP, Calil HM, Intervenções Psicossociais no transtorno bipolar. Revista de Psiquiatria Clínica 31, n. 2, pp. 91-99, 2004.


Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Fifth Edition – DSM-5.

LEAHY, Robert. Vença a depressão antes que ela vença você. Porto Alegre: Artmed, 2015.


BASCO, M. R. Vencendo o transtorno bipolar com a terapia cognitivo-comportamental: manual do paciente. Porto Alegre: Artmed, 2009.


MORENO, R.A. et al. Aprendendo a viver com o transtorno bipolar: manual educativo. Porto Alegre: Artmed, 2015.




 

 

 

Obrigada por ter chegado até aqui e também ser um apaixonado ou apaixonada pela Psicologia!


Até breve! 😊

Raísa Suzuki

CRP-06/138639



Telefone e WhatsApp para contato: (11) 9 7210 5643


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