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Foto do escritorRaphaella Mazzante

O que o tempo na academia me ensina sobre comportamento humano

Hoje, como de costume, fui ao meu treino matinal na academia. Segunda-feira, início da semana, e lá estava eu enfrentando um cenário bastante previsível: estacionamento lotado, filas nos aparelhos e instrutores ocupados. Curiosamente, essa situação acontece quase exclusivamente nas segundas-feiras.

Ao longo da semana, no mesmo horário, percebo um padrão diferente: menos carros no estacionamento, menos filas, e os instrutores têm mais tempo livre. Nos finais de semana, então, a tranquilidade é quase absoluta. Esse ciclo se repete semanalmente ao longo do ano, com algumas variações durante períodos específicos, como o verão e o carnaval.

Passei a chamar as segundas-feiras na academia de “o dia da promessa”. É como se, nesse dia, as pessoas se enchessem de motivação para recomeçar, encarar desafios ou iniciar uma nova jornada.

No entanto, assim como nas dietas rigorosas, vejo que a força de vontade vai diminuindo conforme os dias passam. Aquele entusiasmo inicial de segunda-feira se dissipa, e muitos acabam desistindo antes mesmo de consolidar uma rotina.

Isso me faz refletir sobre um ponto essencial: construções sólidas exigem disciplina. Não basta um esforço concentrado em um único dia, ou até mesmo em um mês. O que realmente faz a diferença é a consistência — o esforço repetido ao longo do tempo. Isso vale para a academia, mas também para qualquer objetivo na vida.

Disciplina é aquilo que nos ajuda a fazer o necessário, mesmo quando a motivação já não está presente. É o que nos impulsiona a continuar, enfrentando os dias de preguiça e as falhas inevitáveis, sem desistir.

Então, que tal levarmos esse espírito da segunda-feira para todos os dias da semana? Não como um peso, mas como um compromisso consigo mesmo. Afinal, as grandes conquistas são construídas com pequenos passos dados continuamente.


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