Na Análise Transacional, é comum utilizarmos o termo 'pedido de terapia' para tratarmos de um contrato terapeuta-cliente, isto é, um acordo entre ambas as partes em relação ao que se espera do processo terapêutico. Mas por que ele é tão importante?
Um pedido de terapia, a priori, aponta para um objetivo comum entre as partes, um norteador para o processo tanto em relação ao terapeuta quanto para o cliente. Além disso, este contrato evidencia o papel de cada um no processo, assim como suas disponibilidades para tal, visto que 50% é de responsabilidade do cliente e 50% do terapeuta.
Assim, caso as partes estejam bem orientadas em relação ao pedido de terapia, o processo tende a fazer mais sentido para ambos, sendo mais fluido - eu costumo dizer que, quando um pedido de terapia é bem acordado e faz sentido, torna-se mais fácil sustentar as partes que não são tão prazerosas assim dentro do processo (sim, elas existem!) em prol de um objetivo principal.
Nem sempre um pedido de terapia é fácil de ser definido, pois envolve muitas discussões, escuta e reflexões - sendo as sessões iniciais essenciais neste processo. No entanto, ele caminha no sentido da autonomia à medida em que o cliente também consegue perceber o quanto seu pedido já foi atendido e quais aspectos ainda precisam ser trabalhados.
Além de outros benefícios para ambas as partes, este norteador proporciona pensar com mais clareza e autonomia, inclusive, no processo de alta terapêutica - quando o pedido foi atendido e não há outro tema que seja de desejo do cliente trabalhar (no momento).
Assim, ao buscar a psicoterapia, o convite que fica é pensar::
Com açúcar e afeto,
Ana Carolina Martins Nery
Psicóloga Clínica
Pós-graduada em Saúde Mental e Atenção Psicossocial
Pós-graduanda em Análise Transacional
CRP: 04/67763
Contatos: (34) 98403-7676
Instagram: @acarolnerypsi/
Meu link no Terappia: /ana-carolina-martins-nery
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