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Foto do escritorGuilherme Augusto Bitencourt

Sobre o autocuidado


Acredito que vocês em algum momento já se depararam com assuntos que envolvam o autocuidado. Neste artigo produzido, vou abordar de forma sucinta alguns motivos para vocês tentarem buscar o melhor de vocês no dia a dia. A ideia aqui é abordar vários artigos científicos que encontram-se na busca de pesquisa, tentando relacioná-los de forma que possa fazer sentido a vocês leitores.  

O termo cuidado vem do latim cogitatu, pensado, meditado. Assim, a palavra cuidado também refere-se a dedicação; zelo; atenção especial determinada a certa pessoa, neste caso estamos se referindo a nossa própria pessoa. (Silva, De J. I; et al, 2008) Assim, falar sobre as formas de cuidado é abranger os diversos aspectos contemporâneos presentes em cada área da saúde com suas particularidades específicas. Com isso, só temos cuidado com nós mesmos quando surge a pertinência de olharmos para dentro de si, ou seja, ter uma estima de forma integral. 

Todavia, o sentido de autocuidado o qual quero retratar é retratar por meio de uma atividade apreendida pelo mesmo seguindo um objetivo. Devemos relacionar desenvolvimento pessoal com o tema destacado no artigo, pois envolve atividades onde o sujeito possa contribuir para seu bem-estar de vida e saúde. Por tanto, acredito que alguns requisitos universais do autocuidado sejam noções fisiológicas (beber água, dormir bem, se alimentar), ter relações sociais, prevenir doenças, realizar qualquer exercício físico, cuidar da espiritualidade e da saúde emocional. 

Com isso, a identidade de um sujeito é formada pela coexistência e inter-relação. O autocuidado na prática pode ser abordado pelo o que podemos chamar de estarmos no jogo, o qual devemos ter a iminência da realidade. Assim, o ser humano deve lançar-se no mundo que temos nossas limitações, nos arriscamos, acertamos e erramos, mas devemos nos sentir capazes de sermos cuidados seja por nós, ou pelo outro. (Silva, De J. I; et al, 2008)

Como já temos em mente que o ser humano se constitui pelos paradigmas da totalidade (soma de partes biológicas, psicológicas, sociais e espirituais) e simultaneidade (o todo é maior que a soma de todas as partes). Interligando esses dois construtos, podemos ter em mente que o ser humano é um ser que vai além de sua constituição subjetiva, ou seja, quem é aquela pessoa e como ela se vê, sente perante ao seu meio externo e interno. 

Neste sentido, podemos concluir que o autocuidado está relacionado na faceta da totalidade englobando aspectos biológicos, psicológicos, sociais e espirituais, além de levar em conta o ambiente habitado por ela. Além da noção de simultaneidade, o qual prevê que o indivíduo possa se transformar e ser transformado pelo ambiente. No entanto, respeitar a singularidade de cada um é imprescindível no que diz respeito ao processo subjetivo de cada ser. Assim, o cuidado resulta em uma prática reflexiva para o bem, com ética para que o outro possa se mostrar. 


REFERÊNCIA: SILVA, De J I. et al. Cuidado, autocuidado e cuidado de si: uma compreensão paradigmática para o cuidado de enfermagem. Estudo teórico. Rev Esc Enferm USP, v. 43, n. 3, p. 697–703, 2009.‌






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